domingo, 22 de abril de 2018

Encomenda



                                                                 Encomenda

Pediram-me para criar poemas que abordassem os temas: Sexo e Bom senso.
Como vou a circunstâncias, onde por vezes preciso ser um pouco indiscreto ao propor meu viés poético, digo que nem sempre me sinto confortavelmente com tal nexo!
Perém preciso fazê-lo, mesmo não sendo fácil!
Alguns também sem bom senso poderão me ver como um intruso ou até me rotulem de qualquer coisa!
Mas, com um pouco de cautela que me resta, penso e procuro não perder o nexo, e sensato ser ao me expor!
Será nestes hostis momentos, que encontrarei a humildade em ser!
Mesmo taxado de louco, maluco ou trouxa, não darei ouvidos!
Ainda que trôpego ou carente, encontrarei alguém consente!
Que sensato seja!
Assim, sementes de amor serão plantadas!
Levando-nos ao convexo que a coisa causa!
De repente sentir o furor!
Depois, mesmo sem senso no nexo, mas com pudor...
Talvez o sexo...
Com amor fazer!

              Wesley Claudino 10|04|2018

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

O Tempo

                                                             O Tempo

O desenho é simétrico,
e a vontade recíproca.
A copa da arvore balança ao som do vento que passa todos dias.
O desejo aparece com encontros,
e a coragem inesperadas.
O tempo que suaviza a pele é o mesmo que move os ponteiros do relógio,
que hoje está parado.
A música mexe os pensamentos que fogem aos prazeres.
E a namorada que se foi, surge como uma bela lembrança.
Nasce uma vontade a cada libertação de ser amor.
Amores que não que se prendem, ou descobrem e sentem.
A cria nasce como num leve desejo...
E quando caí uma folha da árvore, o inesperado surti o maior efeito.
Pois, dentro da gente o \mor brota com as certezas de que a cada dia somos donos de si.
Então,  a coragem poderá nos levar a amar e sermos amados.
Nisso, hoje quero e desejo viver todo meu tempo.

Agora um pescador pensador!...










sábado, 18 de novembro de 2017

Luz de Si I

              Luz de Si I
Destrutível esconder os sentimentos.
Esta talvez a razão de todo ser composto!
Pela inocência em ser dono de sentidos.
Que compreendem a emoção de ser unicamente...
Exclusivo!
Tolo engano da vida.
Pois, a soberba nos afastam da realidade.
Onde provavelmente os suspiros, viram lágrimas.
Imortais nossos desejos que brotam e lacrimejam!
Sofremos até a morte.
Talvez, um dia a gente sinta-se feliz no cotidiano.
Também deixar dessa busca e contentar com cada porção de luz que nos cabe!
Sem que precise, ter toda luz só para si.


Wesley Claudino

Puro Desejo

Puro Desejo
Meus canais estão abertos pro que der e vier.
Não sei ainda qual o sentido de tudo.
Só sei que quero viver.
Tenho o medo de um dia chegar à conclusão de que não soube viver! E perdi a chance da vida.
Os homens soberbos reinam em seus mundos de libertinagem.
Porque não conhecem o cheiro da terra molhada nos campos e das florestas que os rodeiam.
Às vezes sinto enorme inspiração, e aí me jogo.
Não posso ficar triste quando nada dá certo!
Às vezes o oposto me atrai, mas logo passa a vontade.
E só vem o difícil em meu querer.
Nas duas faces da roleta que nunca roletam para o lado que queremos.
Mas que nos enche de orgulho, ternura e por fim gratidão!
Porque somos feitos da pura água de recomeçar.
Assim, percebo que não preciso ter medo de nada.
Somente tenho que amar.
Como se tudo fosse o começo e o fim.

Wesley Claudino

Cinelândia

Cinelândia

Pássaros!
Crianças!
Estátuas em monumentos.
Pessoas adúlteras dividem espaços iguais.
Pipocas e pombos pipocam!
Juntamente com caralhos e pombas expostas...
Nas ruinas de ser e viver.


Wesley Claudino

SOBER-vivência

              Sober-vivência
Corpo estirado em cruz.
Coberto por plástico preto.
Se reciclado, não importa.
Mas sim o clamor das mãos a suplicarem por socorro.
Doando-se a uma energia que nomeamos: Deus!
Noutras, armas a vigiar o cadáver.
Agora...
Já sem tédio, medo, ternura, angústias e dores.
Somente com o alivio de um ser livre de lamentos...
Que não mais lhe pertence, pois jaz.
Então, largada no chão, resta à imagem do pedido de perdão.
Pena que vários ainda que vivos...
Degradam-se nas infinitas calçadas da fama.
Por onde talvez, nada e também nem ninguém os velarão.


Wesley Claudino

Perpétua

   Perpétua

Primeiro...
Deus criou a luz.
Depois a terra.
Assim, que a luz começou clarear o solo...
Percebeu que ali faltava algo!
Então, com seu calor germinou vísceras.
Que se abriram a multiplicarem as coisas...
Em inúmeras formas de vida.
Transparecendo a perplexidade de observarmos os existires.
Comuns para ele, porém por vezes, ainda distante de nós.
Mas mesmo estando bem perto da gente!
Presentemente visível perpetuando nossas espécies por longas existências, jamais ousamos desperceber como nasce à cria de cada ser, onde por anos, décadas, centenas de anos luz que nos clareiam, nunca desistirmos.
Caminhos que provavelmente nos guiam a um Deus...
Perpétuo!


Wesley Claudino